16.7.09

George desperta

nessa noite, George foi aonde não devia. quando voltou, deu uma saudade que logo mandou embora - sempre, sempre.

era aquela calmaria diária, ele indo a cada hora na garrafa térmica pegar café, aquela preguiça quente, fugas, andaças por bosques, pés em folhas, e a saudade da saudade, as piadas de que ria por fora, conversas no celular, planos para a noite, bom assim, constância gostosa.

foi indo à cozinha, pelas panelas, que viu que a tristeza era de alguns meses para cá. George, então, tomou banho, lembrou de como era mais gostoso água quente aos sete e teve vontade de pintar uma parede do quarto. cor de carne. mas a tinta não iria fazer tanta diferença, ele vai de olhos fechados.

11.7.09

qp

traz música, vinho e pq. desde as nove, no sofá, espero o pq mais que tudo. capaz de distinguir acima de setenta tonalidades de cinza - paulistano, e a janela daqui de casa, tela de sofá, me traz todas elas. só pausei para café, banheiro e olhar varanda. roupas de ontem, pés de sempre, cinza e mais cinza e pq.