confesso que não tive tempo de pensar em você, senão naquele ínterim entre a conversa e a minha chegada de destino. no meio de um ou dois cochilos. nas trocas dos olhares entre o mesmo verbete e a avenida. e a outra avenida. e a outra outra avenida, tudo contra a tarde quente/seca/de espera. você olhou no meu olho, sorriu com a pálpebra. não consegui dizer nada. só pensei no seu lábio que constrói uma fala objetiva. no seu olho de você meio curvado, um fechado, outro aberto. no seu dedo sobre o botão. você dizendo sou mais cinema ela mais comercial. você dizendo você é o mesmo de ontem. você dizendo.
[s. paulo, v. nova, liberdade, l.a., umeboshi]
28.9.10
memorável
Por
Saulo
às
02:36
0
comentários
7.9.10
flamingos, 2
uma música do lado de lá de cima, os fones públicos, olho no cd, de olho em você na livraria, tudo isso tão fora de moda, e a saudade de ficar sentado ali a tarde toda, sem esperar nada.
Por
Saulo
às
03:56
0
comentários
visita
quando desço sua casa, a bahia já chegou.
eu, que pensava que sua morada, pelo nome, era sergipe mais bahia.
o carro parou, e eu caminhei por terras nunca antes caminhadas - vim de longe.
é o xampú, o caso bom, o pé descalço, você sabe.
e os pneus, que passam por caminhos nunca antes explorados. e a padaria, que não é a mesma da infância
Por
Saulo
às
03:44
0
comentários
Assinar:
Postagens (Atom)