26.5.13

respeitável público

nunca fui de papear com os funcionários do meu boteco de fim de noite, onde se come coxinha e coisinhas mais. tem até um quadrinho com texto meu de jornal sobre a coxinha dali. mas eles não sabem que eu que fiz. me conhecem só dos fins de noite/começo de manhã como o rapaz do fim de noite (ou começo de manhã). dão oi e ficam tristes se peço algo que não tem. pela primeira vez, quero um café. aqueles feitos aos montes, guardados em tambores aquecidos, servidos no copo americano. adoro copo americano. mas aí me servem na xicrinha. aquelas que só doutô, em boteco, recebe. tipo homem de gravata correndo com mala na mão. tipo senhorinha de cabelo roxo indo visitar a amiga no hospital. ai. tornei-me respeitável. ou fiquei uns anos mais velho. ou eles acham que sou algo que não sou. o horror. não queria. prefiro café no vidro. mas nada falei. seria desmistificar algo. acho.

7.1.13

logo após

EU NA lapa, voce na lata, nos dois bebadis eu nao consigo esc rever ada